segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ações contra o bullying


Bullying, segundo o texto de mesmo nome, do Brasil Escola, é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere à todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa que não tem a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. Assim, envolvem um comportamento no qual o objetivo é subjugar o outro.
Uma vez que passamos grande parte de nossas vidas na escola, tal local é um ambiente em que tais práticas covardes são frequentes. Com a popularização da internet, o bullying passou também a se manifestar nesses espaços virtuais, vistos pelos agressores (bullies) como uma “terra sem lei”.
Infelizmente, caso a instituição como um todo não esteja preparada para lidar com isso, em muitos casos essas agressões se tornarão cada vez mais frequentes, causando situações constrangedoras e extremamente traumáticas para muitos dos agredidos, incluindo aí, em casos extremos, suicídio e/ou agressão aos causadores desse problema ou a símbolos que os representam (como a escola, por exemplo). Além disso, existe também a possibilidade, embora rara, de uma vítima acabar assumindo a postura de seus agressores perante alguém com “menos poder”.
Assim, além de saber seu conceito, para que os educadores em geral tenham condições de lidar com e prevenir o bullying, é necessário saber como este costuma se manifestar, tendo ciência do fato de que ele, na atualidade, pode também extrapolar o muro das instituições, acompanhando a vítima até sua casa. Dessa forma, mais do que nunca, é interessante que o educador esteja disposto a trabalhar em equipe, abrindo espaço para o diálogo entre todos os agentes envolvidos, não deixando de considerar os pais dos alunos.
O livro “Manual Antibullying”, de Gustavo Teixeira é um excelente material de apoio para tal. Ele apresenta conceitos, exemplos, indicativos e estratégias – em vinte passos – que auxiliam orientadores e pessoas que lidam ou se interessam pelo tema. A seguir, algumas informações extraídas do livro:
- O bullying pode ser executado por meio de agressão física, verbal, moral ou psicológica, e até mesmo sexual, pessoalmente ou através da internet (cyberbullying);

- Manifestações de bullying acontecem com mais frequência dentro da sala de aula;

- O bullying pode ser direto ou indireto;

- O bullying indireto é mais sutil e, por esse motivo, é mais difícil de ser identificado;

- Os bullies geralmente apresentam maior força física e perfis que incluem o comportamento impulsivo e agressividade;

- Os bullies não são pessoas com baixa autoestima, e são geralmente mais falantes e com espírito de liderança;

- Os agressores acreditam que jamais serão punidos pelos seus atos;

- As vítimas de bullying tendem a ser pessoas mais retraídas;

- As testemunhas de atos de bullying muitas vezes são coniventes por receio de serem as próximas vítimas – o que para o bully soa como legitimação de suas agressões.
Quanto ao cyberbullying, os textos "Cyberbullying" e o "Cyberbullying: um novo crime virtual", ambos do Brasil Escola, são boas fontes de pesquisa relativas ao tema.

Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola

sábado, 7 de maio de 2011

Projeto Melhor idade na FAIP


ROJETO MELHOR IDADE!

         Na última quarta-feira (27 de abril) teve início as atividades do Projeto da Melhor Idade da FAIP. O Projeto proposto pelo curso de Pedagogia oferece à comunidade mariliense, atividades físicas direcionadas, orientações posturais, aulas de dança, teatro, informática e informações sobre saúde e beleza. A grande variedade de atividades é possível devido a participação do curso    de    Educação   Física, coordenado    pela   Profa. Msc. Valéria   Martin
Regazzini, educadora física e fisioterapeuta e a Profa. Esp. Alana Tortato, coordenadora do curso de Moda e Estilismo da FAIP.
A Profa. Dra. Regina Cristiane N. C. Peres, pedagoga e fisioterapeuta,  coordena o Projeto  que em suas palavras “oferece a comunidade local a oportunidade de convívio, bem estar físico e mental e interação entre discentes, docentes e sociedade”.
         A população de pessoas com 60 anos ou mais vem aumentando significativamente segundo fonte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE. Neste sentido, os estudos e intervenções multidisciplinares são necessários para o entendimento, planejamento e aplicação de programas coletivos que promovam qualidade de vida e saúde para esta população (FORTI; CHACON-MIKAHIL, 2004).
Neste contexto, o espaço acadêmico oferece o cenário ideal para a integração entre os diversos profissionais e extensão à comunidade. Com este propósito a FAIP abre suas inscrições para a FACULDADE DA MELHOR IDADE!
As inscrições podem ser realizadas na secretaria da instituição durante todo o ano. As aulas são oferecida às quartas e sextas, das 9 às  10 horas.
Sejam bem-vindos!


REFERÊNCIA
FORTI, V. A .M.; CHACON-MIKAHIL, M. P. T. Qualidade de vida e atividade física na terceira idade. In: GONÇALVES; VILARTA. Qualidade de Vida e Atividade Física.Barueri: Manole, 2004.